Cinco pessoas são presas no Paraná suspeitas de integrar organização criminosa que realizava tráfico aéreo de drogas entre Paraguai e Brasil
06/03/2025
(Foto: Reprodução) Segundo Polícia Federal, um avião com 243 quilos de cocaína foi apreendido em maio de 2024 e piloto foi preso pela terceira vez. Prisões desta quinta-feira (6) são de líderes e de pessoas que faziam apoio logístico no solo. Cinco pessoas são presas suspeitas de integrar organização que realizava tráfico aéreo
Cinco pessoas foram presas, nesta quinta-feira (6), suspeitas de integrarem uma organização criminosa. Os mandados foram cumpridos em Londrina, Ibiporã e Presidente Castelo Branco, no norte do Paraná. O grupo é investigado por realizar tráfico aéreo de drogas entre o Paraguai e o Brasil.
As investigações começaram em maio do ano passado. Em junho, um helicóptero foi interceptado em Jaguapitã, na mesma região do estado, transportando 243 quilos de cocaína. Com o tablet e celular do piloto apreendidos, foi possível chegar até os outros possíveis integrantes. Veja a perseguição no vídeo acima.
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Das prisões realizadas nesta quinta, de acordo com a Polícia Federal (PF), duas pessoas são apontadas como líderes e três como apoio no solo para a logística de distribuição da droga.
O delegado Daniel Martarelli explicou que o grupo, atualmente, usava um helicóptero para uma viagem entre cidades do Paraguai - próximas à divisa com o estado de Mato Grosso do Sul - e Ibiporã, transportando cocaína. Depois a droga era redistribuída no estado de São Paulo.
"[...] além do voo que culminou com o flagrante, eles teriam realizado pelo menos oito viagens neste mesmo padrão", disse o delegado em entrevista à RPC.
A suspeita é que de que eles transportaram mais de uma tonelada de droga, neste período.
Também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão pela PF de Londrina.
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Polícia Federal apreendeu 243 quilos de cocaína, em junho de 2024.
Polícia Federal
Piloto preso três vezes
O piloto, de 52 anos, está preso pelo crime de tráfico de drogas transnacional desde junho, quando o helicóptero que ele pilotava foi interceptado por três aeronaves da PF e Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).
A primeira prisão aconteceu em 2023, no Paraná. Depois, ele foi preso em São Paulo. Por último, em Jaguapitã. De acordo com a PF, em todas as ocasiões ele estava transportando drogas e era contratado por ter habilidade para pilotar durante a noite.
A identidade do piloto não foi divulgada.
"Foi a terceira vez que ele foi preso pelo mesmo crime. [...] ele está preso desde o flagrante e também está preso porque ele já tinha um mandado de prisão anterior. Ele estava cumprindo o mandado aberto e houve a revogação", o delegado Daniel Martarelli explicou.
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